9.10.09

Misscomunication

Uma vez, provavelmente depois de uma discussão, minha mãe me disse: "fale o óbvio." Eu poderia trocar minha mãe por alguém, pra dar um tom mais sério ao post, mas assim é pra vocês aprenderem que mãe também é pra ser levada a sério. (Morram tentando entender a ironia verdadeira.)
Ela me disse pra aprender a falar o óbvio, porque a gente sempre pensa que o outro sabe do que a gente tá falando e se irrita quando ele entende tudo errado. Morro de preguiça de contextualizar o meu pensamento. Além do mais, sempre penso que soo redundante repetindo o que o meu cérebro já cansou de saber. Mas meu ponto, agora, é que, às vezes, a prolixidade se faz necessária. Não precisa ser como minha mãe, que é como minha vó, que conta a história da vida de uma pessoa pra depois contar alguma coisa que ela fez. Mas um pouco além do curto e grosso vai bem. Pode ser curto, grosso e claro. Contanto que dê pra entender. Entendeu?
Isso vale pra tudo na vida. Vale, inclusive, pra aula que eu vou dar agora. Dou uma aula inteira sentindo que falo só óbvias e desnecessárias. Lucky me, quem tá do outro lado ainda não concorda.