Eu gosto tanto de futebol que às vezes até esqueço. Sabe, quando alguma coisa te faz tão feliz e você só lembra quando tá fazendo essa coisa? Sexta feira fui assistir o jogo do Santos feminino. A Marta e a Cristiane, mais especificamente. Além delas jogarem muito e de entender POR QUE a Marta é a melhor do mundo, só de entrar no estádio eu já fiquei feliz.
A diferença entre a tv e o estádio é tão brutal que até quem não gosta de futebol deve conseguir se entreter no estádio. É, de fato, um espetáculo. Tipo... tourada. Show de banda. Apresentação de circo, de dança, de tudo. Falei em tourada não por achar dahora ver o touro morrendo espetado lá no meio, mas por ser desse jeito meio coliseu de arquibancadas em torno dum picadeiro (ou qualquer outro nome variante disso, mas com semelhante função), onde a coisa acontece.
O estádio é tão imenso que te engole. Na hora de gritar olé, todo o mundo grita; na hora de gritar gol, todo o mundo grita, e na hora de gritar juíza de filha da puta por ter expulsado a Cristiane, todo o mundo grita.
Quanto à prática do futebol (e ao jogo que tive hoje), é tão bom ganhar que, quando meu time ganha, a vida ganha um novo sentido. (Favor interpretar devidamente cada afirmação repleta de encanto, bem como esta última.)
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