8.8.09

But the name of this thing is not love...

Às vezes, fico imaginando como seria namorar outras pessoas ao invés da Amanda. Imaginando não significa, de maneira alguma, desejando. (Penso ser natural do ser humano imaginar coisas sempre, e quem nega isso eu chamo de hipócrita.) E, nessa minha relação imaginária, eu sou uma pessoa muito mais calma, mais racional, menos desesperada. Pensando bem, achei engraçado, e, continuando dentro da minha cabeça mais um pouco, fez o ktchin e a ficha caiu me dizendo que, hello-oh, na minha imaginação eu sou sempre infalível. Depois caiu mais um pouco e percebi que, bom, se algumas vezes eu me sinto uma pessoa desesperada, maluca e frágil é porque, além do nome dessa coisa ser amor, é paixão também. Culpo a paixão quando sinto medo, e culpo também quando percebo que tô cantando sozinha no meio da rua - é, isso acontece. Baixinho, mas acontece.
Hoje a Amanda foi pra Botucatur, eu pro society (poderia ser o nome de uma balada, Polý, mas é só um tipo de futebol), e lá algumas pessoas disseram que eu tava meio pálida, desanimada, falando pouco etc. Respondi que era cansaço, ou alguma desculpa desse tipo que costuma colar, mas quando me sugeriram ser a ausência da Amanda fui mais condescendente.

... Seja como for, esse post foi pra dizer que te amo até aquele ônibus que acabou de passar.


Quanto ao título, sugiro que baixem The Name Of This Thing Is Not Love, do Elvis Costello. Não consegui encontrar nenhum vídeo no Youtube. Recomendo também I Want You, dele com a Fiona Apple.