15.7.09

Pretérito Imperfeito

Ontem uma amiga minha de Itajaí (sim, uma das cidades que alagaram ano passado), ou uma pessoa que costumava ser minha amiga de Itajaí me mandou um scrap no Orkut dizendo "vai lá ver meu álbum, tem uma foto muito especial!".
Antes de contar a continuação da história, sou obrigada a avisar que esse post vai ser estilo querido diário e dar um flashback lá em 2005, quando eu fiquei pela primeira vez com uma menina (essa que costumava ser minha amiga de Itajaí). Foi legal e tal, mas dois meses depois, quando eu voltei pra lá basicamente por causa dela, nos encontramos na casa de uma amiga (com pessoas que nem de longe repreenderiam o nosso relacionamento) e tomei umas 13,23 esnobadas num período de 31,17 minutos e concluí que, nada mais óbvio, ela não queria mais nada comigo. E assim, no dia seguinte, passei o rodo na amiga dela, na ausência da própria.
Muito embora eu sinta vontade de citar nomes e linkar direto nessas pessoas, não irei. Primeiro porque sou muito ética, segundo porque Itajaí é um ovo e todo o mundo tem medo de sair do armário até no blog da amiga de São Paulo que ninguém lê, terceiro porque eu não sou a Dirce.
Voltando pra 2009, vou eu ver o álbum daquela que costumava ser minha amiga de Itajaí e me encontro numa foto de 2007, segundo meus cálculos, com uns 10 quilos a mais, uma bermuda moleque, meu cabelo enrolado e curto do jeito que eu não gosto e um óculos maior que eu da época que eu caía no conto do vigário da Chilli Beans e a legenda "ela traiu minha confiança, mas eu já esqueci. hehe".

Disso se conclui que:
1) Acabei com a vida de alguém em 2005.
2) Ninguém me contou.
3) É claro que ela não esqueceu.

Moral da história: não sei. Só sei que por essa eu não esperava.

Acho que se algum dia ela ler isso daqui eu perdi de vez uma amiga de Itajaí, mas o que eu tenho a dizer em minha defesa é que podia ter demorado menos do que quatro anos pra dizer, né. Sem contar os meios.